ENDURO DA MADRUGADA - PARABENS PIRATRILHAS!

[Silvio Piratrilhas]

Mocada

Estive procura do uma coisa no site...

Os Piratrilhas nunca reclamaram de nenhuma prova...

Adoramos este esporte....prova fácil, difícil...quando ta muito difícil abandono..., vida longa aos organizadores de enduro...

[junior1978jr]

Realmente organizar uma prova não é tarefa fácil, bom seria se agente soubesse como vai ficar o tempo 6 messes antes de cada prova, mas não dá, infelizmente ou felizmente para alguns choveu muito, o terreno ficou complicado principalmente para quem largava lá atrás, ficou uma prova de sobrevivência, mas muito divertida, não tinha pontos perigosos oq é muito importante, mas trechos lisos, se não chovesse era prova para todo mundo terminar, mas choveu e a galera se f....., rsrsrsrsr, principalmente para quem não esta fazendo provas constantemente, sem preparo físico e com os equipamentos em ordem, o Madrugada e para todos se divertir, mais ainda é uma prova de ENDURO, parabéns pela prova, até 2014........

o mané levei o trofeu como prometido, mas vc não aguentou até a hora que eu cheguei como abre trilha as 07:46:00, vai me dizer que deu problema no coiso, ou tu que é froxo mesmo.....



então não perturbe mais por causa da porra do troféu...

É claro q estava mané....rsrrsrs, mas deu certo peguei o meu de 3º com muito barro na cara..... valeu abraço.....
mas para o ano que vem faz favor de premiar 10 duplas....rsrsrsr

[rsdalmolin]

A PROVA ESTAVA TAÕ DIFICIL QUE EU UM SIMPLES TRAIL TURISMO CONSEGUI ACOMPANHAR OS CAMPEÕES DA PROVA...

ajudei no começo e depois me deliciei com aquelas maravilhas de trilhas aos que não gostaran me desculpe mas deveria organizar e treinar mais pra o ano que vem ve se consegue terminar uma prova de verdade. ou ficar em casa dai vc não incomoda ninguem...BJUS A TODOS


OBRIGADO DE CORAÇÃO PIRATRILHAS POR CONFIAREM EM MIM...

Este foi meu 1o ano participando de provas de Enduro, pude fazer ótimas provas e com diferentes níveis de dificuldade...
E posso falar que como Novato, para mim quanto pior e mais sofrida foi a prova, mais feliz e satisfeito eu fico de ter participado e concluído, mesmo que em algumas tenha sido obrigado a abandonar pela moto ter me deixado na mão....
Todos temos limites, mas o ENDURO consiste exatamente em descobrir seus limites e tentar supera-los com chuva, sol, calor, frio, quem não esta disposto a isso, é melhor procurar outro esporte, pois aqui não vai ter moleza... Por isso se chama Enduro... É o piloto contra SEUS limites

Foi a 1a prova que ajudei a organizar... Pude ver a preocupação da equipe em fazer uma prova literalmente de ENDURO, não de rally, nem velocidade, nem passeio, e sim de ENDURO.... Vi a preocupação em contornar atoleiros, enroscos e trechos perigosos, e os que não puderam ser contornados foram devidamente sinalizados...Vi a preocupação de colocar luzes e fitas em trechos de navegação complicada...

Enfim
A todos os que participaram, gostaram e se divertiram na prova o nosso muito obrigado....

Aos que acharam difícil e estão reclamando, preparem-se!!!
XXIX ENDURO DA MADRUGADA - PIRATRILHAS

[António]

Já que fui citado, tenho que me manifestar.
Fui Diretor do Madrugada de 2006.
Mais tarde, organizando outras provas, ganhei o apelido de "Tio Lúvio", pois sempre chovia muito, antes, ou durante a prova.

Eu desenhara a planilha, cortara trechos, redesenhara, fazia experimental, cortava, redesenhava...

Até aquele enduro da madrugada de 2006, XXI, eu pensava que as provas do TCC eram muito fáceis de ser concluídas, frente às outras provas das quais eu participava. Minha conclusão: isso, por si só, não desenvolvia pilotos competitivos que pudessem fazer sombra para os expoentes estaduais e nacionais.

Comecei elaborando a prova com este pensamento, na qual seria exigida atenção extrema ao roteiro (laços) e navegação apurada (médias justas). Havia cortes para evitar dificuldades aos pilotos das categorias de base. Tive ajuda do Carlim Caiu para descobrir e colocar trilhas inéditas. Apenas nós, os organizadores as conhecíamos. Uns 15 dias antes do evento, após ter chovido bastante, fomos andar na prova, com a planilha toda conferida, médias postas... Pilotos menos experientes foram na frente, ainda que conhecessem a prova.
Deu problema... e grave. Logo após a largada, a prova entraria na antiga pista do Costa Brava, subindo... Ninguém conseguia subir, salvo os mais experientes – cortamos. Assim foram acontecendo outros cortes... inclusive, na pista do Crozeta, na área da Oggi...
Para completar a quilometragem necessária, fazendo com que a prova terminasse de dia, então, acrescentei trechos de estradas vicinais – pois não havia mais tempo para se buscar outras trilhas. Assim, colocamos o pessoal para "passear" por Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
Uma semana, antes da prova, fizemos o experimental, largando à noite. Quem andou foi o Jair Júnior Haluch, um dos ponteiros e bons pilotos da época. Não conhecia nada e largou abaixo de chuva – muita chuva. Acho que qualquer outro piloto teria abortado o experimental optando em fazê-lo em outro dia, inclusive, eu. Mas não havia tempo... Ele não conseguiu andar em toda prova, pois quebrou a moto e os abre-porteiras-trilhas também tiveram dificuldades.

Decidimos, após conversar com vários outros pilotos mais experientes em organização, que deveríamos pensar numa prova em que a maioria dos pilotos a concluíssem. Cortei, então, com dor no coração, todas as curvas negativas, todas subidas longas e descidas íngremes.

Seria uma prova para a organização não sofrer com a logística de retirada e socorro de motos, pois não teríamos gente, tampouco carro suficientes para isso.
No entanto, as chuvas continuaram a cair, sem dar trégua.
Dois dias antes da prova, com as planilhas já sendo distribuídas, deu enchente em Quatro Barras. Teve lugar em que a água subiu mais de um metro – o único corte possível seria fazer as motos andar pela BR 116 – impossível!!!
Tinha que abaixar a água, o que aconteceu no outro dia.
Poderíamos ter cortado o "balaio do presidente", mas não fizemos, pois no sábado, de dia, todos passamos sem problemas, sem afundar ou encalhar – o terreno estava firme. Só não podia errar, pois havia muitas partes alagadas neste local. Fitamos devidamente, todos os locais que poderiam virar atoleiro, obrigando o piloto a trafegar por entre fitas. O "balaio ficara" prejudicado, vez que o roteiro foi facilitado.
Antes da largada o tempo fechou e caiu água...
No entanto, no momento da largada, fomos premiados com uma pausa – aí, até pilotos que estavam pedindo cancelamento da etapa, momentos antes, largaram. Lembro do Betinho voando sobre a mesa após passar pelo balão... mesmo estando tudo muito liiiiso. Meu coração batia mais forte e a tensão diminuía, até que o último piloto largou. O local ficou vazio. Após uns 20 minutos fui circular para sentir como estaria se desenvolvendo a prova. Mal subi na moto, vi o Joelson voltando – sua lâmpada queimara. Tirei a lâmpada da minha moto e a entreguei a ele, que voltou para a prova imediatamente. Saí andar, sem luz mesmo, pois a minha esposa estava fazendo PC – voltaria com ela. Isso, só foi possível porque eu conhecia tudo e conseguiria andar no escuro por qualquer das trilhas. Circulando pelo trajeto da prova começaram minhas frustrações. Logo no início, um grande pedaço de trilhas (Oggi) – maravilhosas – foi cortado, desviando todos pilotos, vez que alguns abre-trilhas não tinham conseguido subir determinada subida. Eu soube que na propriedade do Grilo (depois Jeepira), pilotos estavam se perdendo – o PC (Evandro), então, era obrigado a chamá-los...
Nossa Senhora, parecia que tudo conspirava negativamente... Havia grande possibilidade de todos nós da organização brigar, pois a tensão estava enorme...
Após o término da primeira etapa, perdi o pessoal que fechava as trilha, por problemas nas motos, pelo cansaço...
Eu, sem luz, ia seguindo o trajeto. Havia muitos problemas que eu não conseguia resolver – mas o Capitão nunca pode abandonar o barco, não é mesmo!? Tem que ser o último a saltar...
Até não estava difícil, pois relâmpagos clareavam as trilhas, clareava tudo. A minha Gas Gas 250, 2T, 2004, não apagava, singrando os córregos que viraram rios. Só faltaram os remos, eheheheh! Não deu tempo para temer nem raios!
Na Trilha do Tigre (achei um videozinho que mostra um pedacinho do lugar – http://www.youtube.com/watch?v=ISsJv4P36pc), tinha previsão de dois Neutros – o primeiro, para abastecimento e o Principal. Vários pilotos que lá chegaram, não quiseram mais continuar – chovia demais... Fazia frio e a hipotermia visualizava-se em cada rosto batendo dentes, cansados... A cara de desanimados, não podia me desanimar. Perdi a carona da minha esposa que fora fazer outro PC. Fui seguindo a prova. Ao final dela, notamos que pilotos não chegavam... Soubemos que o Paulo Viana estava parado esperando, com sua moto que bebera água, que outro piloto havia dormido na trilha... O Carlinho foi buscar um deles. Aliás, o cara estava tão brabo que o Carlinho não teve coragem de dizer que era da organização – foi socorrê-lo, porém, sem jaleco. No caminho de volta, nos encontramos – ainda bem que o sujeito estava sem forças, senão eu teria apanhado, muito provavelmente, eheheheh! O Taco (Piratrilhas) fez PC e ainda foi comigo buscar o Paulo, parado após o rio que passa cortando a área da Oggi. Fomos de Jeep e carretinha. Descemos sem saber como subiríamos. Não sei se o Paulo estava brabo, ou feliz, ao nos avistar – não falava nada... Aí, encontramos uma dupla – pai e filho – que durmiram no mato, porque a moto do piá apagou e não deu para continuar. Uma bolota de barro caira sobre o respiro da tampa do tanque de combustível. Ainda bem que a moto estava funcionando e seguimos todos juntos para o local da largada/premiação. Nunca vi uma carretinha pular tanto... Tivemos que arrumar a moto prendendo-a, por mais de uma vez, para não perdê-la... Só saímos de lá porque o Taco (Piratrilha) é ótimo motorista e já tinha muita experiência, pois tivemos que fazer muitas ancoragens em árvores... Que experiência!!!
Este piloto, que estava também na organização desta prova, não é nada fraco – é um companheiraço. Há mais um "caminhão" de gente nesta equipe, que me deu tranquilidade de que eu jamas me sentiria abandonado neste XXVIII Enduro da Madrugada. Ninguém seria, como tenho certeza: de que ninguém foi.

Aquele piloto que queria me bater, até hoje está andando... Então, caros organizadores, não esquentem a cabeça!!!
Eu, particularmente, menosprezei a prova – não me preparei devidamente: não investi na melhoria da iluminação, não troquei pneus. Achei que não tinha chances de ser o campeão, pois mesmo que ganhasse as duas etapas, perderia o Campeonato, pois o Evandro estava com 8 pontos na minha frente, eliminando dois piores resultados – eu tenho que eliminar 3, pois não organizei provas. O resultado é demonstrado no boleto. Quase meu coração saiu pela boca, devido à minha falta de condicionamento – parei com a academia, faz tempo...

Não irei nem falar do Enduro de 2009, que minha equipe organizou e eu ajudei, ao qual o Rodrigo se referiu, pois sinto dores até em pensar – fechei a prova, aliás, limpamos a trilha, tirando motos e pilotos dela. Prometi que nunca mais andaria pelas bandas de Itaperuçu. Notem como é o Enduro que força-nos, constantemente, a rever conceitos: ganhei a prova do Lavailama que aconteceu por lá, este ano.

Enduro, ou outro esporte, depende do nosso estado de espírito. Devemos aprender a lidar com eles. Melhor ter espírito que se adapte às diferentes situações que exigir que as situações se adaptem a nós, não é mesmo!?

Eu, por exemplo, não estava devidamente preparado, tal como o Cassius, o Rudnick, o Feijão, o Nhunho – então, andei o que deu. Quando não dava, parava, descansava, estudava a planilha, cortava queijo e seguia. Até acompanhei alguns carros de apoio para chegar ao Neutro Principal, para continuar a prova, mais descansado. Agi, estrategicamente, pensando em ser Campeão da categoria e a única possibilidade era andar nas duas etapas, custasse o que custasse. Eu teria feito a minha parte, deixando ao arbítrio do meu concorrente direto, a escolha de ser ou não o Campeão – eu só seria campeão se ele desistisse, pois sabia que ele teria andado bem melhor que eu na primeira etapa. Enduro é assim – um olho no bife, outro no gato e, conforme comentou o Diego, existe muita amizade, mas sem deixar a competitividade de lado. É por isso que este esporte é maravilhoso!!!

A equipe Piratrilhas é efêmera e composta por gente do mais alto gabarito. Pode ser que eles até se pareçam rudes no primeiro momento, para quem não os conhece, mas são ótimos camaradas. Eu aprendi a admirá-los – quem não os conhece também irá aprender. Nunca se deve ir às provas deles como aventureiros incautos. Eu diria que pneus novos será sempre fundamental, para quem queira fazer bons resultados – mas não adiantará nada se formos "ceguinhos", despreparados técnica e emocionalmente, pois os homens são pirados, mesmo!!! Sempre acham lugares ímpares.

Não fosse uma prova deste quilate, com esta dificuldade, eu jamais teria chance de ser campeão, haja vista a quantidade de pilotos que disputam na minha categoria – só os teimosos continuam! Parabéns ao Evandro por ser o Campeão, pela regularidade, pela perseverança, pelo companheirismo!

Este troféu terá lugar especial em meu coração e na estante, para elevar a minha auto-estima, para que eu possa olhar para ele quando algo na minha vida não me agradar, quando eu me sentir para baixo... Agradeço a Deus por poder me relacionar e conhecer pessoas nesse nosso meio. São as mais diversas e cada qual com seu enorme valor!!!

Às vezes, penso até em parar, devido a custos e outros motivos.
Todavia, vislumbro que há muito mais "oportunidades" que "ameaças" – temos que abrir os olhos e o coração, para acessar plenamente as "oportunidades", enfrentando as "ameaças" como desafios a serem superados!

Ainda bem que me inscrevi e andei, mesmo tendo vários motivos para tê-lo feito – meus joelhos também não estão legais!

Parabéns e obrigado!!!

Vida longa aos Piratrilhas, para que organizem muitas e muitas provas, para que não reine jamais a mesmice!!!

[Cirano]

Enduro, ou outro esporte, depende do nosso estado de espírito. Devemos aprender a lidar com eles. Melhor ter espírito que se adapte às diferentes situações que exigir que as situações se adaptem a nós, não é mesmo!?

Eu, por exemplo, não estava devidamente preparado, tal como o Cassius, o Rudnick, o Feijão, o Nhunho – então, andei o que deu. Quando não dava, parava, descansava, estudava a planilha, cortava queijo e seguia. Até acompanhei alguns carros de apoio para chegar ao Neutro Principal, para continuar a prova, mais descansado. Agi, estrategicamente, pensando em ser Campeão da categoria e a única possibilidade era andar nas duas etapas, custasse o que custasse. Eu teria feito a minha parte, deixando ao arbítrio do meu concorrente direto, a escolha de ser ou não o Campeão – eu só seria campeão se ele desistisse, pois sabia que ele teria andado bem melhor que eu na primeira etapa. Enduro é assim – um olho no bife, outro no gato e, conforme comentou o Diego, existe muita amizade, mas sem deixar a competitividade de lado. É por isso que este esporte é maravilhoso!!!

A equipe Piratrilhas é efêmera e composta por gente do mais alto gabarito. Pode ser que eles até se pareçam rudes no primeiro momento, para quem não os conhece, mas são ótimos camaradas. Eu aprendi a admirá-los – quem não os conhece também irá aprender. Nunca se deve ir às provas deles como aventureiros incautos. Eu diria que pneus novos será sempre fundamental, para quem queira fazer bons resultados – mas não adiantará nada se formos "ceguinhos", despreparados técnica e emocionalmente, pois os homens são pirados, mesmo!!! Sempre acham lugares ímpares.
Não fosse uma prova deste quilate, com esta dificuldade, eu jamais teria chance de ser campeão, haja vista a quantidade de pilotos que disputam na minha categoria – só os teimosos continuam! Parabéns ao Evandro por ser o Campeão, pela regularidade, pela perseverança, pelo companheirismo!

Este troféu terá lugar especial em meu coração e na estante, para elevar a minha auto-estima, para que eu possa olhar para ele quando algo na minha vida não me agradar, quando eu me sentir para baixo... Agradeço a Deus por poder me relacionar e conhecer pessoas nesse nosso meio. São as mais diversas e cada qual com seu enorme valor!!!

Às vezes, penso até em parar, devido a custos e outros motivos.
Todavia, vislumbro que há muito mais "oportunidades" que "ameaças" – temos que abrir os olhos e o coração, para acessar plenamente as "oportunidades", enfrentando as "ameaças" como desafios a serem superados!

Ainda bem que me inscrevi e andei, mesmo tendo vários motivos para tê-lo feito – meus joelhos também não estão legais!

Parabéns e obrigado!!!

Vida longa aos Piratrilhas, para que organizem muitas e muitas provas, para que não reine jamais a mesmice!!!

devido a estes tipos de depoimento que ainda temos animo para organizar provas. obrigado...

[maylon 158]

muito show a prova !!!
a todos os tccnianos q não completaram a prova
paciência . não critiquem a equipe pois vcs não tem
ideia de como é difícil de fazer um levantamento de uma
prova desse nível com o adometro e mapa batendo muito certinho
nas referências com no máximo 2 metros de erro .
então a todos q não completarão a prova assim como eu
tome vergonha na cara e vai treinar ao envés de criticar a equipe .
peço desculpa por mim e pelo resto da galera q não completou a prova
pois estava magnifica

MIL PARABÉNS PIRATRILHAs MAIS UMA VEZ VCS DETONARAM PARABÉNS MESMO
e pode ter certeza 2014 estamos ai novamente pra assulera tudo q da a magrela kkkkkkkkkkkkkkk
pra busca tempo ushushushsuhsuhsushus

[joaopurkote]

Primeiramente gostaria de agradecer a organização por me ajudar na primeira etapa, quando a bateria da moto simplesmente miou do nada, me levando para a prefeitura de piraquara novamente. Me desloquei até o neutro principal e segui a prova dali sem bateria mesmo, e consegui terminar a prova, mesmo tendo que dar tranco mais uma vez na parte da manhã.
Sou piloto da trail, primeiro madrugada e primeiro ano de enduro. Ouvi muita gente reclamar da dificuldade da prova e darei minha opinião, pois acredito que o feedback de um piloto completamente inexperiente possa ajudar de alguma forma, já que a maioria do pessoal iniciante acaba ficando receoso em opinar, inclusive eu, mas aí vai.
Fiquei sem bateria nos 30 primeiros minutos da prova e a moto morreu 3 vezes naquele lamaçal, 2 delas fiz pegar sozinho no tranco (a Alynne por exemplo viu em que ponto tive que fazer a moto pegar no tranco), na terceira não tinha mais forças e esperei os fecha pra me ajudarem, voltei até a prefeitura e larguei do neutro principal novamente. Na segunda etapa a moto morreu mais uma vez, e novamente me arrebentei pra faze-la pegar, terminei a prova com a ajuda dos meus concorrentes na trail, ( Nilson e Ivair) e estou moído até agora.
A prova poderia ter alguns cortes para as categorias de base? ajudaria muito, mas no resumo do meu comentário gostaria de frisar que com todas as dificuldades do tempo, da moto (pra quem andou sabe que fazer a moto pegar no tranco, de noite, com aquela chuva não é fácil), do tempo de prova e do trajeto dava pra terminar sim, e olha que ando com uma XR 200 1998, e fico muito feliz por ter conseguido.

Parabéns mesmo aos Piratrilhas pela prova, que ano que vem seja igual. Aprendi muito nessa prova, Obrigado

[Rodrigo]

Era você que estava com a moto lá no RLL girando a roda na mão pra moto pegar ?

[joaopurkote]

Não era eu não, fiz ela pegar no tranco todas as vezes msm, o ombro que o diga o quanto foi gostosa empurrar moto naqueles balaios de madrugada....

[laskoski]

A imagem abaixo é a diferença entre o que o organizador da prova planeja e o que acontece durante a prova:



Como não acredito que os organizadores queiram cada vez menos inscritos nas suas provas, e levando-se em consideração que as provas são feitas de pilotos para pilotos, há algumas alternativas:

- Aprender com os erros dos outros (minha preferida);
- Aprender com seus próprios erros;
- Assumir que ninguém é perfeito, assimilar as criticas de maneira humilde respeitando a opinião do próximo e melhorar.

Ninguém é dono da verdade, e se o TCC chegou ao nível de reconhecimento que tem hoje foi através de muita discussão. Se for criticar, faça de maneira educada, polida, sem ataques..
Foi criticado? tente se colocar nos sapatos de quem está criticando. Pense antes de responder e não faça de cabeça quente. Não tome as críticas como ataques pessoais.

Parece óbvio, poético até.. mas se todos levassem isso como um código de conduta o esporte poderia evoluir muito mais.

Os integrantes de equipe não fazem crítica porque há um acordo velado do tipo "eu não furo o teu olho você não fura o meu". Quem critica são os pilotos avulsos (salvo algumas exceções) e são pregados na parede pelos dedos.

Resumindo, para melhorar, precisamos ampliar as discussões e não abafá-las.

Patrick Laskoski

[Cassius]

Concordo com 95% do que citou o Laskoski, mas informo que não faço acordo nenhum neste sentido. Se não gosto, não gosto. Se gosto, faço questão de dizer que gostei, pq eu sei, como ele mesmo bem disse, que a intenção é sempre fazer o melhor.
Sempre há o que melhorar e é nas reuniões que estas críticas vão realmente somar e ser bem absorvidas. Na reunião sim, há cobrança e prestação de contas. Isso qdo o próprio organizador já não vem dizendo: "nós deveríamos ter cortado alguns laços p/ as categorias de base".
Isso não quer dizer que não se deva dar a sua opinião no fórum. Deve, novato ou master, educadamente e com bom senso, assim como foi feito neste tópico. Precisamos melhorar sempre.

[Edsonchaveiro]

MEU 1° MADRUGADA NOSSA O SRº ANTONIO DEU UMA SUPER BRONCA EM MIM E NO REGIS PERGUNTANDO ASSIM AONDE VCS ESTAVAM ATE AGORA 9,30 DA MANHA E NOS RESPONDEMOS NA PROVA UAI AI ELE NOS DISSE VCS JA SÃO CAMPEÕES NEM PRACISA DE TROFEU , E AINDA PEGAMOS 5º LUGAR NUNCA MAIS ESQUECI DAS PALAVRAS DO ANTONIO.

OBRIGADO ANTONIO ABRAÇO

Já que fui citado, tenho que me manifestar.
Fui Diretor do Madrugada de 2006.
Mais tarde, organizando outras provas, ganhei o apelido de "Tio Lúvio", pois sempre chovia muito, antes, ou durante a prova.

Eu desenhara a planilha, cortara trechos, redesenhara, fazia experimental, cortava, redesenhava...

Até aquele enduro da madrugada de 2006, XXI, eu pensava que as provas do TCC eram muito fáceis de ser concluídas, frente às outras provas das quais eu participava. Minha conclusão: isso, por si só, não desenvolvia pilotos competitivos que pudessem fazer sombra para os expoentes estaduais e nacionais.

Comecei elaborando a prova com este pensamento, na qual seria exigida atenção extrema ao roteiro (laços) e navegação apurada (médias justas). Havia cortes para evitar dificuldades aos pilotos das categorias de base. Tive ajuda do Carlim Caiu para descobrir e colocar trilhas inéditas. Apenas nós, os organizadores as conhecíamos. Uns 15 dias antes do evento, após ter chovido bastante, fomos andar na prova, com a planilha toda conferida, médias postas... Pilotos menos experientes foram na frente, ainda que conhecessem a prova.
Deu problema... e grave. Logo após a largada, a prova entraria na antiga pista do Costa Brava, subindo... Ninguém conseguia subir, salvo os mais experientes – cortamos. Assim foram acontecendo outros cortes... inclusive, na pista do Crozeta, na área da Oggi...
Para completar a quilometragem necessária, fazendo com que a prova terminasse de dia, então, acrescentei trechos de estradas vicinais – pois não havia mais tempo para se buscar outras trilhas. Assim, colocamos o pessoal para "passear" por Campina Grande do Sul e Quatro Barras.
Uma semana, antes da prova, fizemos o experimental, largando à noite. Quem andou foi o Jair Júnior Haluch, um dos ponteiros e bons pilotos da época. Não conhecia nada e largou abaixo de chuva – muita chuva. Acho que qualquer outro piloto teria abortado o experimental optando em fazê-lo em outro dia, inclusive, eu. Mas não havia tempo... Ele não conseguiu andar em toda prova, pois quebrou a moto e os abre-porteiras-trilhas também tiveram dificuldades.

Decidimos, após conversar com vários outros pilotos mais experientes em organização, que deveríamos pensar numa prova em que a maioria dos pilotos a concluíssem. Cortei, então, com dor no coração, todas as curvas negativas, todas subidas longas e descidas íngremes.

Seria uma prova para a organização não sofrer com a logística de retirada e socorro de motos, pois não teríamos gente, tampouco carro suficientes para isso.
No entanto, as chuvas continuaram a cair, sem dar trégua.
Dois dias antes da prova, com as planilhas já sendo distribuídas, deu enchente em Quatro Barras. Teve lugar em que a água subiu mais de um metro – o único corte possível seria fazer as motos andar pela BR 116 – impossível!!!
Tinha que abaixar a água, o que aconteceu no outro dia.
Poderíamos ter cortado o "balaio do presidente", mas não fizemos, pois no sábado, de dia, todos passamos sem problemas, sem afundar ou encalhar – o terreno estava firme. Só não podia errar, pois havia muitas partes alagadas neste local. Fitamos devidamente, todos os locais que poderiam virar atoleiro, obrigando o piloto a trafegar por entre fitas. O "balaio ficara" prejudicado, vez que o roteiro foi facilitado.
Antes da largada o tempo fechou e caiu água...
No entanto, no momento da largada, fomos premiados com uma pausa – aí, até pilotos que estavam pedindo cancelamento da etapa, momentos antes, largaram. Lembro do Betinho voando sobre a mesa após passar pelo balão... mesmo estando tudo muito liiiiso. Meu coração batia mais forte e a tensão diminuía, até que o último piloto largou. O local ficou vazio. Após uns 20 minutos fui circular para sentir como estaria se desenvolvendo a prova. Mal subi na moto, vi o Joelson voltando – sua lâmpada queimara. Tirei a lâmpada da minha moto e a entreguei a ele, que voltou para a prova imediatamente. Saí andar, sem luz mesmo, pois a minha esposa estava fazendo PC – voltaria com ela. Isso, só foi possível porque eu conhecia tudo e conseguiria andar no escuro por qualquer das trilhas. Circulando pelo trajeto da prova começaram minhas frustrações. Logo no início, um grande pedaço de trilhas (Oggi) – maravilhosas – foi cortado, desviando todos pilotos, vez que alguns abre-trilhas não tinham conseguido subir determinada subida. Eu soube que na propriedade do Grilo (depois Jeepira), pilotos estavam se perdendo – o PC (Evandro), então, era obrigado a chamá-los...
Nossa Senhora, parecia que tudo conspirava negativamente... Havia grande possibilidade de todos nós da organização brigar, pois a tensão estava enorme...
Após o término da primeira etapa, perdi o pessoal que fechava as trilha, por problemas nas motos, pelo cansaço...
Eu, sem luz, ia seguindo o trajeto. Havia muitos problemas que eu não conseguia resolver – mas o Capitão nunca pode abandonar o barco, não é mesmo!? Tem que ser o último a saltar...
Até não estava difícil, pois relâmpagos clareavam as trilhas, clareava tudo. A minha Gas Gas 250, 2T, 2004, não apagava, singrando os córregos que viraram rios. Só faltaram os remos, eheheheh! Não deu tempo para temer nem raios!
Na Trilha do Tigre (achei um videozinho que mostra um pedacinho do lugar – http://www.youtube.com/watch?v=ISsJv4P36pc), tinha previsão de dois Neutros – o primeiro, para abastecimento e o Principal. Vários pilotos que lá chegaram, não quiseram mais continuar – chovia demais... Fazia frio e a hipotermia visualizava-se em cada rosto batendo dentes, cansados... A cara de desanimados, não podia me desanimar. Perdi a carona da minha esposa que fora fazer outro PC. Fui seguindo a prova. Ao final dela, notamos que pilotos não chegavam... Soubemos que o Paulo Viana estava parado esperando, com sua moto que bebera água, que outro piloto havia dormido na trilha... O Carlinho foi buscar um deles. Aliás, o cara estava tão brabo que o Carlinho não teve coragem de dizer que era da organização – foi socorrê-lo, porém, sem jaleco. No caminho de volta, nos encontramos – ainda bem que o sujeito estava sem forças, senão eu teria apanhado, muito provavelmente, eheheheh! O Taco (Piratrilhas) fez PC e ainda foi comigo buscar o Paulo, parado após o rio que passa cortando a área da Oggi. Fomos de Jeep e carretinha. Descemos sem saber como subiríamos. Não sei se o Paulo estava brabo, ou feliz, ao nos avistar – não falava nada... Aí, encontramos uma dupla – pai e filho – que durmiram no mato, porque a moto do piá apagou e não deu para continuar. Uma bolota de barro caira sobre o respiro da tampa do tanque de combustível. Ainda bem que a moto estava funcionando e seguimos todos juntos para o local da largada/premiação. Nunca vi uma carretinha pular tanto... Tivemos que arrumar a moto prendendo-a, por mais de uma vez, para não perdê-la... Só saímos de lá porque o Taco (Piratrilha) é ótimo motorista e já tinha muita experiência, pois tivemos que fazer muitas ancoragens em árvores... Que experiência!!!
Este piloto, que estava também na organização desta prova, não é nada fraco – é um companheiraço. Há mais um "caminhão" de gente nesta equipe, que me deu tranquilidade de que eu jamas me sentiria abandonado neste XXVIII Enduro da Madrugada. Ninguém seria, como tenho certeza: de que ninguém foi.

Aquele piloto que queria me bater, até hoje está andando... Então, caros organizadores, não esquentem a cabeça!!!
Eu, particularmente, menosprezei a prova – não me preparei devidamente: não investi na melhoria da iluminação, não troquei pneus. Achei que não tinha chances de ser o campeão, pois mesmo que ganhasse as duas etapas, perderia o Campeonato, pois o Evandro estava com 8 pontos na minha frente, eliminando dois piores resultados – eu tenho que eliminar 3, pois não organizei provas. O resultado é demonstrado no boleto. Quase meu coração saiu pela boca, devido à minha falta de condicionamento – parei com a academia, faz tempo...

Não irei nem falar do Enduro de 2009, que minha equipe organizou e eu ajudei, ao qual o Rodrigo se referiu, pois sinto dores até em pensar – fechei a prova, aliás, limpamos a trilha, tirando motos e pilotos dela. Prometi que nunca mais andaria pelas bandas de Itaperuçu. Notem como é o Enduro que força-nos, constantemente, a rever conceitos: ganhei a prova do Lavailama que aconteceu por lá, este ano.

Enduro, ou outro esporte, depende do nosso estado de espírito. Devemos aprender a lidar com eles. Melhor ter espírito que se adapte às diferentes situações que exigir que as situações se adaptem a nós, não é mesmo!?

Eu, por exemplo, não estava devidamente preparado, tal como o Cassius, o Rudnick, o Feijão, o Nhunho – então, andei o que deu. Quando não dava, parava, descansava, estudava a planilha, cortava queijo e seguia. Até acompanhei alguns carros de apoio para chegar ao Neutro Principal, para continuar a prova, mais descansado. Agi, estrategicamente, pensando em ser Campeão da categoria e a única possibilidade era andar nas duas etapas, custasse o que custasse. Eu teria feito a minha parte, deixando ao arbítrio do meu concorrente direto, a escolha de ser ou não o Campeão – eu só seria campeão se ele desistisse, pois sabia que ele teria andado bem melhor que eu na primeira etapa. Enduro é assim – um olho no bife, outro no gato e, conforme comentou o Diego, existe muita amizade, mas sem deixar a competitividade de lado. É por isso que este esporte é maravilhoso!!!

A equipe Piratrilhas é efêmera e composta por gente do mais alto gabarito. Pode ser que eles até se pareçam rudes no primeiro momento, para quem não os conhece, mas são ótimos camaradas. Eu aprendi a admirá-los – quem não os conhece também irá aprender. Nunca se deve ir às provas deles como aventureiros incautos. Eu diria que pneus novos será sempre fundamental, para quem queira fazer bons resultados – mas não adiantará nada se formos "ceguinhos", despreparados técnica e emocionalmente, pois os homens são pirados, mesmo!!! Sempre acham lugares ímpares.

Não fosse uma prova deste quilate, com esta dificuldade, eu jamais teria chance de ser campeão, haja vista a quantidade de pilotos que disputam na minha categoria – só os teimosos continuam! Parabéns ao Evandro por ser o Campeão, pela regularidade, pela perseverança, pelo companheirismo!

Este troféu terá lugar especial em meu coração e na estante, para elevar a minha auto-estima, para que eu possa olhar para ele quando algo na minha vida não me agradar, quando eu me sentir para baixo... Agradeço a Deus por poder me relacionar e conhecer pessoas nesse nosso meio. São as mais diversas e cada qual com seu enorme valor!!!

Às vezes, penso até em parar, devido a custos e outros motivos.
Todavia, vislumbro que há muito mais "oportunidades" que "ameaças" – temos que abrir os olhos e o coração, para acessar plenamente as "oportunidades", enfrentando as "ameaças" como desafios a serem superados!

Ainda bem que me inscrevi e andei, mesmo tendo vários motivos para tê-lo feito – meus joelhos também não estão legais!

Parabéns e obrigado!!!

Vida longa aos Piratrilhas, para que organizem muitas e muitas provas, para que não reine jamais a mesmice!!!

[PEDRO/PIRATRILHA]

Os integrantes de equipe não fazem crítica porque há um acordo velado do tipo "eu não furo o teu olho você não fura o meu". Quem critica são os pilotos avulsos (salvo algumas exceções) e são pregados na parede pelos dedos.

EU TAMBEM,NAO FAÇO ACORDO, SE TÁ BOM TÁ BOM, SE NÃO TÁ NÃO TÁ, SE QUISER FALO, SE NÃO QUISER NÃO FALO, E SE QUISER FALAR FALO NA CARA E PESSOALMENTO, AS VEZES NÃO PRECISA COLOCAR NO FACEBOOK QUE NÃO GOSTOU, ASSIM NÃO APARECE NO SITE POIS FOI RESOLVIDO PESSOALMENTE ,afinal somos todos amigos, e sempre estou disposto a ouvir mesmo que criticas,talvez regada a uma cervejinha e acompanhada de uma picanha, rsrsrs
mas acredito que voce não teve a intenção de dizer que existe panela, pois somos todos amigos, inclusive voce.

[laskoski]

Você está certo Pedro, não me referi a panelas. A minha observação aqui é quanto a postura e não quanto aos aspectos da prova em si, até porque não participei dela. Não costumo reclamar das provas e isso é coisa minha, mas respeito muito a quem organiza e quem tem PEITO para criticar.

O que estou dizendo é que quem critica se preocupa e tem interesse em fazer com que as coisas melhorem. O que eu não concordo é com o discurso "Nós nunca reclamaram de nenhuma prova...", acho que não é por aí o caminho.. se não gostou tem que falar mesmo, assim as coisas melhoram para todos.

[António]

Obrigado, Edson!
Este esporte não é para normais, mesmo – haja vista tudo o que ocorre: numa prova, fora dela, nos debates...!!!
E assim vamos saindo cada vez mais fortalecidos... Ou desiste-se, eheheheh!
Só que se isso vir a ocorrer – desistência –, o time do jacaré venceu, o do Tarzan perdeu!!!
Portanto, quer ficar mais forte: nada mais desafiador que ser Diretor de Prova – experimentem!!!